quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

É só para agradecer mesmo...

Nessa mesma época do ano passado, eu pensava e fazia planos para 2009, aqueles que quase ninguém realiza, e realmente, não realizei metade, mas enfim, não estou escrevendo para falar do que deixei de fazer.
Esse ano foi legal, 2º ano colegial, cursos, amizades novas, passeios, programas de índios, coisas típicas de pessoas da minha idade. E falando em amizade queria agradecer a todos aqueles que me agüentaram, e olha que é complicado fazer isso, são eles: minha família; meus primos, inclusive os emos; a turma da escola; Natália, é amada muitas coisas com você; Felipe, sem comentários para esse porra louca; Daniel, brisado; Priscilla, tantos anos e ainda amigas; Caio Henrique, meu reclamão; Caio Tadeu, meu powerpop; Helena, sempre a melão; Thais, sem ela, o espanhol nem ia ter graça; Danilo, some, mas é eterno; Gabriela; Mayra, morangomorango; Lucas, sempre Pedroca; a turma do curso; e todos que fizeram a diferença em mim, amo vocês.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fechar os olhos.



Eu vejo gente morrendo, mesmo estando viva, eu vejo as pessoas se perdendo e não é de caminho é de vida, eu vejo as lagrimas secas nos rostos sujos dos mendigos, eu vejo os jovens jurando amor eterno por um dia, e vejo sexo sem compromisso, corpo por dinheiro, e eu vejo e sinto o cheiro da erva, e bebo para esquecer toda essa vida amarga que nós fingimos ser doce, toda essa hipocrisia maldita.
Eu vejo o preconceito nos olhos e vejo a ignorância e a falta de pudor nos corpos machucados, eu vejo crianças chorando ao invés de sorrir, eu vejo o mundo indo e eu voltando, eu vejo o dia caindo e nada mudar.
Falo e ouço coisas bonitas, mas nada é bonito na solidão das almas, eu ouço no noticiário e leio sobre suicídios e ouço as pessoas dizerem que isso está errado e eu penso que tudo está errado, que é fácil se matar quando a vida é uma merda, quando você dorme e não sabe se vai acordar com a cabeça rachada, se amanhã vai ter um sentido para lutar.
E eu vejo as pichações nas ruas, e depois escuto alguém dizer que isso é um modo de se expressar e outros reclamam falando que a acaba com a cidade, mas eles jogam lixos e emporcalham e a deixa mais cinza do que ela já é.
Depois, nós nos fazemos de bonitos e modernos e dizemos: “Moramos nas cidades cinza, cidade que nunca para”, cidade que não para e que meias verdades são jogadas, porque as verdades estão nos bueiros, perdidas com as traças, com o lixo e com os insetos.
E eu me pergunto aonde vamos parar, e até quando eu vou ter que fechar os olhos em conjunto com os desconhecidos que andam por aí.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cume

E quebro todos os laços agora

Finjo que não importa
E fecho mais uma vez a porta
Não lhe deixo entrar

Permaneço no meu orgulho
No meu sono profundo
E fico lá no fundo
Vendo-te partir

Dou um breve sorriso
Silencioso soluço
E começo a ir

Degenero-me no ciúme
Levo meu amor ao cume
E debato-me mune

sábado, 5 de dezembro de 2009

É tarde.

Eu deveria gostar
Mas eu não gosto não
Você me deixa perdida
Nessa sua confusão

Me dá meias verdades
Me conduz a metade
Do seu coração

Eu deveria sorrir
Com todas suas cenas
Mas tenho medo de me degradar

E pra falar a verdade
Amor, é tarde
Mas eu não sei te amar

Você me tira do sério
Tem assuntos paralelos
Prontos pra me atacar

E se eu te olho com pena
Ganho recompensas
Por dissimular

E me pega apertado
Deixa rastros
E depois vai escapar

E pra falar a verdade
Amor, é tarde
Mas eu não sei te amar

E pra falar a verdade
Eu sei, amor, é tarde
Mas eu não sei te amar