quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Seja e me liberte.

Deixe-me intocável, não faça com que eu seja da sua vida e você seja da minha, deixe-me no silencio olhando os azulejos antigos, lendo meu livro e sendo eu. Não queira me ver em você, e nem que eu seja sua vida, seja livre e me liberte também, contudo, note-me, veja quem sou, não espere eu me jogar dessas grandes janelas para perceber o quão grande é o amor, se é que é amor.
Ande, converse e brinque com quem quiser, mas não brinque com os sentimentos da paixão, você não sabe como são todos os perfis, você não sabe nem a metade de um.
Não se queixe tanto da vida, veja a com olhar de criança e sabedoria de idoso, e, por favor, não me mantenha aqui, tão perto de você e sem melodia nenhuma, não me faça de boneca de pano, a qual você pode jogar quando estiver rasgada.
Acredite, vê-lo não é tão legal como semana passada, saber que nunca pertenceu a alguém verdadeiramente me deprime e me deixa feliz, mas seja, torne-se e me liberte.