sábado, 26 de junho de 2010

O hoje.

E eu escrevo agora para você, já machucou e foi machucado? Já disse que ia ser a ultima vez e não foi? Já falou o que não devia ou se declarou indiretamente? Já quis morrer? Já pediu bis? Já teve desejos, vontades estranhas? Já amou uma musica? Um filme? Já travou? Já gritou? E a mais importante você já amou hoje?

Hoje, se não, então ame agora, ame você e ame tudo o que você foi, tudo o que passou e tudo o que está passando, não ame o que vai passar, o que vai passar é para o amanhã que não existe, ame o hoje, como se fosse o ultimo, vai que é o ultimo?
A gente demora uma vida inteira para notar que para que tudo aconteça ritmicamente certo, temos que amar, aceitar, o que somos e o que fomos, sem pensar no que seremos, às vezes nós damos a nossa vida e nem percebemos isso.
Se eu pudesse vender um conselho ou me presentear com algo, não diria um “se concentre no seu futuro” e nem voltaria no tempo, só diria para mim mesma, ame o que você é, e aceite o que você sempre foi.


*dedico ao Palazzi

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